5.8.06

Melhores filmes de baseball

Reciclo despudoradamente o texto que postei em outro blog...


Baseball Movies…

Dizem que o melhor de todos foi “Pride of the Yankees,” (1942, Sam Greenwood). Cine-“biografia” de Lou Gehrig, um dos grandes dos NY Yankees, que desenvolveu uma doença neuro-muscular até então não-diagnosticada, de ação progressiva, acachapadora e fulminante. (Hoje em dia aqui nos ee uu ainda é apelidada de ‘Lou Gehrig;s Disease.’)

Estrela no cartaz: Gary Cooper. Filme rodado nos anos de ouro do baseball americano (antes da perda da fatia majoritária do esporte do mercado ao chamado “futebol americano” que ocorreria 15 anos depois. Coincidente também – essa mudança de preferencia de modalidade esportiva – ao mundo sinistro das soluções hecatômbicas da Guerra Fria.

Eu não vi Pride of the Yankees, portanto não posso te dizer se é motivo de orgulho ou de vergonha ou de qualquer passada entre um e outro. Mas Gary Cooper já desfere certa imagem de como o filme poderia ser.

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Travelling rápido para os filmes “sérios” da nossa geração.

“Bang the Drum Slowly”, de 1973, com Robert de Niro. Baseball apenas como pano de fundo para um enredo sobre morte por câncer.

“Star Wars”, 1977. Isso mesmo. “The Force is With You.” How to hit that pitch.

“Bull Durham,” 1988. Kevin Costner é o catcher veterano que quer comer a tiete-boleira Susan Sarandon. Tim Robbins, o pitcher rapazinho, bôbo e indisciplinado, é o otário que o Kevin Costner tem que amadurescer para alcançar seu potencial. No filme, a Susan ficou com o Kevin. Na vida real, ela ficou com o Tim. Need I say more? Vale apenas pelos minutos de monólogo interno do KC no batters box.

“Eight Men Out,” 1988. Dir. John Sayles. Tentativa de reconstrução do escândalo de 1919, quando uma bolsa de apostadores resolveu comprar os resultados do campeonato. Belo filme (como todos do Sayles) sempre empenhado em certa verossemelhança “histórica”. As sequências que recontroem a WS de 1919, entre os White Sox e os Reds, no entanto, forçam nas cores. Não há esporte que tolere tanta moralização. Nem na película. Destaque, no entanto, para Shoeless Joe Jackson. Capiau bom de bola que ficou por for a do arreglo.

“Field of Dreams.” Who cares? Outro delírio com o Kevin Costner. Shoeless Joe Jackson, o Friedenreich do basebol, campeia glorioso. O resto é uma bobagem sentimentaL.

“A League of Their Own..” (1992) Geena Davis x Tom Hanks. Reconstrução romântica (e cuidadosa) da All-American Girls’ Professional Baseball League. As sequências de jogo são melhores do que Field of Dreams (onde não tem sequência de jogo) e a narrativa de viagem de jogo-a-jogo muito melhor do que Bull Durham. De repente o melhor filme moderno sobre o baseball é mesmo esse.

“For the Love of the Game.” (1999) O enésimo filme de Kevin Costner com baseball no meio. Evitem. A todo o custo. A menos que a reiteração de todos os chavões sobre tudo (“Menina, você sempre foi minha estrela…”) provoquem algum calafrio.

“The Rookie” (2002) Com Dennis Quaid e… Rachel Griffith. Filme simpático num gênero surrado: o jogador passado e surrado quer dar a volta por cima, E consegue. Só que dessa vez todo o mundo convence.

2.8.06

Amigos leitores, com esse apêndice de hoje creio que todos vocês já estejam totalmente aptos a entender o jogo e o campeonato da MLB. Quero desejar bons divertimentos a vocês quando forem assistir ao jogo. Qualquer dúvida sintam-se a vontade para perguntar e podem usar o meu e-mail rrrjerdy@gmail.com

Quero também agradecer a ajuda de grande valia do companheiro de Blog CJ Ballantyne, grande responsável pela, abertura, parte gráfica, melhoria de linguagem e histórias selecionadas do baseball para algumas lições. Sem ele, esse blog e talvez esse mini-curso não existissem.

Abraços,
Rafael Rafic

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